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Mostrando postagens de dezembro, 2011

VOCÊ TEM O GOVERNO QUE “MERECE”?

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“Cada povo tem o governo que merece”, asseverou Joseph-Marie Maistre (1753-1821). Trata-se de uma constatação absurda e cruel e denota apenas uma desesperada opinião. Obviamente, saem das urnas os políticos que dizem o que o povo quer ouvir, não quem diz a verdade. Quem inventa consertos mirabolantes, não quem vê que algo está errado. Indivíduos que põem o dedo na ferida e que se condoem com a situação precária da comunidade, da sociedade, e que deseja mudar o que existe por ver aí erros não terá vez no rol dos agraciados com o poder público a não ser em bem poucas vezes, quando a lucidez parecer acudir aos votantes. Isso porque o povo, isto é, aquele que vota e legitima o poder, só gosta de quem lhe passe a mão na cabeça, de quem lhe dá algum “presente”, de quem lhe engane com promessas vãs. Contudo, sair das urnas os políticos mais canalhas, e ser dado a eles o poder e o direito de decidir por todas as pessoas por determinado período não quer dizer que aqueles que não votaram

LIBERDADE DE EXPRESSÃO: SERVE PARA QUÊ?

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO: SERVE PARA QUÊ? A liberdade de expressão é um direito constitucional, mas é prejudicial e faz mal. A Carta Magna assegura que “é livre a manifestação de pensamento” (art. 5º, IV), mas o legislador se esqueceu de dizer que é melhor se manter quieto, calado, mudo, baixar a cabeça pra tudo, porque se a pessoa abrir a boca para falar, caçarão esse direito de todas as formas. Então, a pessoa precisa ponderar o que vai dizer, precisa ver em qual terreno escorregadio dos interesses está pisando, precisa ter o cuidado terrível de se omitir. O mesmo artigo diz que “é velado o anonimato”. Ora, amigos, se o falante se mostrar, se tiver a petulância de erguer sua voz contra autoridades ineficientes, se tiver a desfaçatez de se aproveitar desse direito e cumprir com o dever que lhe é correlato, sofrerá consequências bastante desagradáveis. A liberdade de expressão, a meu ver, só é válida quando a pessoa fala besteiras sem jamais opinar sobre algo de relevância. Esse dir