D.J. OLIVEIRA




Quem é D. J. Oliveira

Nascido em Bragança Paulista, SP, em 14 de novembro de 1932, e falecido em Goiânia, D. J. Oliveira já se considerava goiano, tendo chegado em 1956. De 1961 a 1972 lecionou Pintura, Desenho e Gravura na Escola Goiana de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás. Gravador, cenógrafo, figurinista, professor, desenhista e pintor, ele se definia "apenas e fundamentalmente um pintor".

Trabalhou com pintura e desenho publicitário, fazendo vitrines e cartazes; criou cenografias e figurinos para o Teatro de Emergência; na fase de mural, executou uma série de trabalhos nesse gênero para a UCG e Universidade Federal de Goiás, para a Embaixada da Tchecoslováquia, em Brasília, e para a Casa do Brasil, em Madri, Espanha, entre outros; e lançou vários álbuns de gravuras. Realizou oito exposições individuais - tendo a primeira delas sido realizada em Goiânia - e 27 coletivas, das quais resultaram vários prêmios.

D.J.Oliveira esteve sempre vinculado à figura, da qual nunca se afastou sequer um passo, como explica o crítico de arte Olívio Tavares Araújo, que enfatiza: "Sua proposta permanece no plano dramático. Fala, com uma linguagem de fundamentos expressionistas, das contingências atuais do ser humano: a perplexidade, o medo, a solidão, a inutilidade de certos esforços para a solução de seus problemas. E seu expressionismo vem mesclado de uma surda e contínua ironia, através da qual o pintor denuncia um mundo inclemente e insolúvel. (...) Sem ser um intelectual, possui ampla vivência visual, trazida de sua viagem à Europa, bem como sólidas noções de teoria. Seu processo de criação tem duas etapas: a primeira, instintiva, que se ocupa do tema; a segunda, racional, que o elabora em termos de composição. Nas obras mais recentes, a racionalidade se acentua, numa certa tendência à construção mais geometrizada e rígida do espaço. Nada disso altera, contudo, a natureza fundamental da proposta de Oliveira. Para ele, a obra de arte é o produto da emoção. E a ela se dirige, inevitavelmente, sem subterfúgios, sem saltos no escuro, sem o temor de ser apenas (mas sólida) pintura".

D.J. Oliveira pintou diversos painéis que enfeitam a Praça das Três Bicas, em Luziânia.

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